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Lições aprendidas por mim e pela Elizabeth Laura


Dois vídeos, duas lições.


Vídeo 1.


Lulu, uma garotinha de uns 4



anos conversa com seu pai, enquanto ele vai arremessando uma bola para ela chutar. A menina conta que teve uma conversa muito séria com a Elizabeth Laura, uma de suas bonecas. Sim, ela usa uma linguagem surpreendentemente adulta para sua idade. Disse, resumindo, para sua “filha”, que é preciso tratar as pessoas bem, com empatia, carinho, amor e força. Reforço, as palavras são da criança.


“Filha, tenha muita humildade e paciência”, narra ao pai o que sugeriu à Elizabeth Laura. “A gente quer tratar os outros como a gente é tratada”. Também explica para a boneca que é muito feio gritar com as pessoas e que ficar reclamando, além de feio, é sem noção. Diz ao pai que aprendeu tudo isso com Jesus, que ele e a mãe sempre a apoiam e que ama que ensinem essas coisas. “É muito bom ser educada”, conclui, antes de ganhar um abraço do pai.


Fiquei pensando: Elizabeth Laura tem muito que aprender...


Vídeo 2.


Trechos de escritos de Rollo May (1909-1994), psicólogo existencialista estadunidense. Resumo. Muitas pessoas estão ocupadas só para disfarçar a ansiedade, seu ativismo é uma forma de fugir de si mesmas. Correm de um lado para outro como se estivessem fazendo algo só pelo fato de se movimentarem, ou como se estar ocupadas fosse uma prova da sua importância.


O narrador completa: a quietude é vista como tempo desperdiçado e não como uma oportunidade para o autoconhecimento e a reflexão. Estamos tentando escapar do confronto com nossos próprios pensamentos, medos e desejos mais íntimos?


Então pensei: eu e Elizabeth Laura temos muito que aprender...


Dando crédito: o vídeo 1 é de Maju Mendonça (@majumendonca) e o 2 da Área Filosófica (@area.filosofica)

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