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IA, criatividade e cérebro: o que realmente importa quando se cria?

  • Foto do escritor: presscomimprensa
    presscomimprensa
  • 1 de jul.
  • 1 min de leitura

Uma pesquisa recente do MIT trouxe uma provocação importante para quem trabalha com comunicação,

conteúdo e criatividade: o uso da inteligência artificial pode reduzir a atividade cerebral durante tarefas criativas, como a escrita.


No estudo, três grupos de participantes realizaram a mesma tarefa de redação: um com ajuda do ChatGPT, outro com pesquisa no Google e um terceiro sem auxílio tecnológico. Os cérebros foram monitorados por eletroencefalograma, e o resultado chamou atenção: o grupo que utilizou IA teve menos atividade nas regiões ligadas ao pensamento crítico e à criatividade.


Mais do que um dado técnico, o experimento sugere que a facilidade oferecida pela IA pode diminuir o esforço cognitivo, e, com ele, o envolvimento emocional e o senso de autoria. Os pesquisadores chamaram isso de “dívida cognitiva”: quando terceirizamos tanto o raciocínio que corremos o risco de não aprender, não refletir e, no limite, não criar de verdade.


Claro, o estudo ainda não passou por revisão por pares e tem limitações. Mas o alerta está dado, e ele vale para todos que, como nós, vivem de pensar, escrever, planejar e criar.


Na Presscom, a inteligência artificial faz parte do nosso dia a dia, inclusive ajudando na elaboração deste post. Mas, aqui, a mente humana continua sendo protagonista. Usamos a tecnologia como ferramenta, e não como substituto. Nosso diferencial está na inquietação, no olhar crítico, na leitura atenta do cliente e na capacidade de contar histórias que fazem sentido. E que fazem sentir.


IA é ótimo, sim. Mas como tudo na vida, exige equilíbrio. E equilíbrio, para nós, é saber que nenhuma ferramenta substitui a alma de uma boa ideia.

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