Muita gente não sabe a diferença entre uma Assessoria de Imprensa e uma Agência de Publicidade. Ambas são complementares e fundamentais para uma boa comunicação. O básico é: a Assessoria de Imprensa está para o jornalismo assim como a Agência de Publicidade está para a propaganda. Apesar de trabalharem de maneira bastante distinta, tanto a AI quanto a AP buscam dar visibilidade ao cliente e/ou aos seus produtos e serviços. E, sendo assim, precisam estar afinadas dentro da estratégia de comunicação para alcançar os objetivos traçados. Entenda a seguir as principais diferenças.
MODO DE DIVULGAR
A AI fará a divulgação por meio do contato com a equipe de jornalistas dos meios de comunicação. Isso pode ser feito através de releases (textos jornalísticos sobre o cliente enviados para as redações) ou em contatos diretos, via telefone ou e-mail, por exemplo, com determinados jornalistas.
O contato da AP é com o departamento comercial do veículo. Ela detecta quais meios são os indicados para divulgar aquele cliente e negocia espaços para os anúncios, número de inserções etc.
ESPONTÂNEA VERSUS PAGA
A AI trabalha com o que se costuma chamar de “mídia espontânea”. Ou seja, não pagará para ocupar determinado espaço ou tempo para divulgar seu cliente. Cabe à equipe de jornalistas de cada meio de comunicação utilizar o material enviado da maneira que achar mais
conveniente. Como, nesse caso, o leitor/espectador/ouvinte atribui a informação ao próprio veículo, a divulgação tende a ter muita credibilidade.
A AP paga pelo espaço ou tempo que o cliente vai ocupar nos meios de comunicação. E isso garante que o anúncio seja veiculado exatamente como foi elaborado. Como o leitor/espectador/ouvinte sabe que aquele espaço foi pago, a credibilidade é menor. Aí é que entra a competência do publicitário em saber ser convincente.
CONTROLE DA INFORMAÇÃO
Neste quesito, a “vantagem” é da AP. Como compra o espaço, pode utilizá-lo da maneira que achar melhor. Do modo que elaborar o anúncio, ele será veiculado, sem interferência do meio de comunicação que escolheu para isso.
Já a AI, como não paga pelo espaço, coloca o material de divulgação à disposição dos veículos, mas não tem controle sobre ele, que pode ser editado, cortado ou servir como uma sugestão de pauta. Também não há como exigir que saia em determinados dias ou que seja repetido,
por exemplo.
CONCLUSÃO
Uma boa estratégia de comunicação deve considerar a utilização tanto da AI quanto da AP, sempre trabalhando juntas e com a mesma orientação. Unir esforços, conhecimentos e as diferentes características de jornalistas e publicitários em prol do mesmo objetivo é sempre
uma ótima pedida.